A falta de mais mulheres pensando em políticas públicas em nosso estado, tem uma consequência perversa: Goiás tem um dos maiores índices de feminicídio do país. Por conta de uma cultura patriarcal muito forte, nossas companheiras goianas são marginalizadas, presas, abusadas, maltratadas, agredidas e assassinadas. Por conta dessa mesma cultura e normatividade que tentam nos convencer de não transformar, nossas meninas também são maltratadas e abusadas. É uma realidade urgente! Devemos enfrentar o que está diante de nós.
Muitas vezes casos de agressão, maus tratos e abusos não são denunciados por medo de retaliação por parte de agressores. Em seus mandatos Adriana teve importantes leis aprovadas em favor das mulheres como a obrigatoriedade, no Estado de Goiás, da divulgação da Central de Atendimento à Mulher (Disque 180), uma central de atendimento onde a vítima será orientada da melhor maneira possível com todo apoio legal, policial e moral que a situação exige.
Nossa Deputada instituiu na campanha permanente de combate ao machismo e valorização das mulheres na rede pública estadual de ensino, o Observatório Estadual da violência contra a mulher e dispõe sobre a reserva de vagas de empregos para as mulheres vítimas de violência doméstica e familiar nas empresas prestadoras de serviços ao Estado de Goiás. Sabemos que não é fácil enfrentar uma situação de violência doméstica ou familiar, tão quanto se reerguer perante a vida que continua após esse abalo no núcleo familiar, mas pensando nessa necessidade que a reserva de vagas foi criada.
Em diversas audiências públicas realizadas pela nossa Deputada, suas falas eram de denúncia dessa triste realidade goiana. “Essas ocorrências apavoram todas as famílias e continuam acontecendo. Como parlamentar, não podemos nos omitir diante dessa situação”. Nossa Deputada também apresentou ao plenário o projeto de lei que prevê a aplicação de multa para o agressor que, por ação, ou omissão, cometer violência contra a mulher. O valor pago seria recolhido como receita para o estado que estaria no mesmo tempo prestando apoio à vítima. Um projeto que melhora as condições financeiras do estado, tanto quanto promove o combate à violência doméstica.
Pensar na realidade das mulheres goianas não é só pensar nessa mulher “universal”, se faz necessário pensar também em mulheres que são invisibilizadas e abandonadas pelo poder público, como mulheres presidiárias ou com sua liberdade assistida, o estado precisa ter atenção a essas mulheres e prover manutenção mínima de suas vidas. Pensando nisso, nossa Deputada apresentou ao plenário um projeto de lei que prevê assistência médica para mulheres internas e semi-internas do sistema penitenciário goiano, prevendo a inclusão desses presídios no calendário do Programa Mamografia Móvel, da Secretaria de Estado de Saúde.
Sabendo da dura realidade de mulheres trans e travestis no Estado de Goiás, nossa deputada propôs através de um projeto de lei a categorização de feminicídio e transfeminicídio os registros de homicídios cometidos a mulheres motivados pela sua condição de gênero feminino. A Delegada Adriana ainda argumentou que: “O Brasil ocupa a 7° posição no ranking dos países com mais mortes de mulheres por agressão. A violência doméstica responde por 68% dos homicídios no país”
Em todo seu mandato o compromisso com as mulheres goianas prevaleceu, todos os dias de trabalho Adriana Accorsi enfrenta bancadas de homens, algumas vezes sozinha e outras vezes acompanhada de mulheres que fazem seu mandato ser aguerrido, forte e participativo. A Delegada é mulher como todas as outras de nosso estado, sofreu com o machismo, enfrenta-o todos os dias e junta de suas companheiras, Adriana sabe onde vai.
A Deputada Adriana Accorsi defende a vida e os direitos das mulheres de viverem seguras e sendo respeitadas. A mulher goiana sempre foi uma das prioridades de seus mandatos na Assembleia Legislativa e continuará tendo atenção e dedicação na Câmara Federal. A Delegada Adriana Accorsi defende um estado seguro, livre do assédio, que seja um lugar em que as mulheres possam andar em segurança, terminar seus relacionamentos sem serem perseguidas ou mortas.