Adriana quer número de profissionais em tratamento psicológico e psiquiátrico

Os policiais estão entre os profissionais que mais sofrem estresse, já que estão constantemente expostos ao perigo e à agressão.

Após manifestação plenária, a deputada estadual Delegada Adriana Accorsi requereu, nesta terça-feira, 16/9, o número de agentes de segurança pública que se submetem a tratamento psicológico e psiquiátrico no Estado. O expediente foi dirigido ao governo estadual e à Secretaria de Segurança Pública.

De acordo com Adriana, os policiais estão entre os profissionais que mais sofrem estresse, já que estão constantemente expostos ao perigo e à agressão. Além desse contexto, a profissão policial é considerada, mundialmente, como uma das que apresentam maiores riscos de se vir a desenvolver comportamentos depressivos e/ou suicidas.

“No mundo inteiro, a incidência da depressão e suicídio nos policiais tem aumentado, levando vários países a desenvolverem planos de prevenção, visando a reorganização dos cuidados da saúde mental dos mesmos”, pontua a deputada.

No Brasil, em meio ao cenário de guerra urbana nas grandes cidades, os policiais se tornaram fonte e alvo da violência e passaram a vivenciar, diariamente, perdas emocionais e materiais, que geram, muitas, vezes, acúmulo de medo, ressentimento, frustração, raiva e mais violência.

A deputada alerta: “Se o sofrimento psíquico dos policiais está diretamente relacionado ao fazer da polícia e, portanto, à qualidade que esse fazer apresenta, deveríamos estar preocupados com as suas condições de trabalho e, principalmente, com a sua saúde mental, mas estamos sacrificando o bem-estar psicológico destes homens e mulheres de maneira fria e brutal.”

Ao final do documento, Adriana reforça que é necessário que o governo e a sociedade encarem seriamente as questões relativas à motivação e à saúde física e mental dos policiais, porque, em última análise, além de vitimá-los e aos seus familiares, atingem ampla e gravemente a todos.

“Devemos nos preocupar com sua educação, suas carreiras, os seus salários, as suas condições de trabalho e sua saúde, para que nossos agentes de segurança pública estejam aptos a prestarem um serviço de qualidade à nossa população, sem que isso os prejudiquem excessivamente”, conclui Adriana.

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