Adriana Accorsi realizou audiência pública que debateu reformas e a reestruturação do Estado Brasileiro

A deputada Delegada Adriana Accorsi realizou audiência pública na manhã desta segunda-feira, 9, no Auditório Costa Lima, sobre as reformas e a reestruturação do Estado Brasileiro.

A deputada Delegada Adriana Accorsi realizou audiência pública na manhã desta segunda-feira, 9, no Auditório Costa Lima, sobre as reformas e a reestruturação do Estado Brasileiro. A mesa dos trabalhos foi presidida pela parlamentar petista, onde também teve assento a presidente do Conselho Regional de Serviço Social, Ana Ângela Brasil.

Também presentes, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sintsep-GO), Ademar Rodrigues de Sousa; o diretor de Organização Política Sindical do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência nos Estados de Goiás e Tocantins (Sintfesp-GO-TO), Mauro de Oliveira Mota e a secretária-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Tereza Aguiar.

Durante a audiência, chegaram para também compor a mesa, o presidente do Sindicato dos Correios no Estado, Eliseu Pereira; a presidente do Sind Saúde, Flaviane Alves; e a auditora fiscal, Katleem Maria Pires de Lima.

Ao discursar, Ana Ângela falou que os grandes penalizados por essas reformas serão os trabalhadores das classes mais humildes. “A reforma da previdência é uma afronta às classes trabalhadoras desse País.  É muito difícil você trabalhar 49 anos, em um País com taxas altíssimas de desemprego. Aqui dificilmente teremos trabalhadores com estabilidade no trabalho”, afirma.

Já Ademar Rodrigues destacou em sua fala, que em toda sua carreira sindical, nunca viu tamanho ataque de um Governo Federal ao direito dos trabalhadores. Ademar lamenta a pequena quantidade de público na audiência, no entanto, salienta que é mais importante ainda passar adiante as ideias discutidas na audiência pública.

Sobre as privatizações, Ademar disse que não entende como hidrelétricas que estão dando lucros para o Brasil, foram privatizadas. Segundo ele, o Banco do Brasil fechou mais de 400 agências, e desta mesma maneira, estão fazendo com a Caixa Econômica. “Esse Governo está querendo tirar de direito o que é nosso. Outras questões como reforma da previdência, terceirização, entre outros, estão em pauta na Câmara Federal. Deste modo, cabe a nós trabalhadores continuarmos lutando pelo o que nos é de direito, e não deixar temas de extrema importância para a sociedade brasileira serem votados na calada da noite”, enfatiza.

Mauro de Oliveira abordou a respeito das mudanças tecnológicas que o Governo Federal está propondo no INSS. De acordo com ele, caso seja aprovada está reforma, só serão realizados atendimentos via online. “Um processo de desumanização do serviço irá ocorrer. Muita gente precisa ser atendida pessoalmente, devido à falta de conhecimento e até mesmo decorrendo da necessita que ela precisa”, destaca.

O presidente do Sindicato dos Correios, Eliseu Pereira afirmou que A Empresa Brasileira de Correios não é uma empresa qualquer. De acordo com ele, é desta maneira que o Governo Federal trata a empresa. “O Governo Federal deseja fechar mais de 500 agências nossas que, segundo eles, é preciso cortar gastos. No entanto, não vejo nenhum proprietário de agências terceirizadas do Correio reclamar de prejuízos. Essa ideia proposta pelo Governo, que os Correios não são mais viáveis, e causa prejuízo é conversa fiada. Muitas cidades só contam com os Correios como prestadores de serviços”, finaliza.

A auditora fiscal, Katleem Lima, enfatizou que com a retirada de direitos ao trabalhador proposta pelo Governo, irá acarretar em uma série de problemas para o cidadão brasileiro. “A reforma trabalhista não pode ser aprovada. É necessário criarmos resistência e lutarmos pelo o que nos é de direito”, destaca.

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