Audiência Pública discutirá o Combate ao Machismo

A deputada estadual delegada Adriana Accorsi (PT), juntamente com o deputado estadual Virmondes Cruvinel (PPS) e o deputado estadual José Vitti (PSDB) promovem na próxima segunda-feira (20), Audiência Pública para discutir o Machismo Institucional e apoiar a campanha da Procuradoras Estaduais denominada “Menos Rótulos, Mais Respeito”.

A deputada estadual delegada Adriana Accorsi (PT), juntamente com o deputado estadual Virmondes Cruvinel (PPS) e o deputado estadual José Vitti (PSDB) promovem na próxima segunda-feira (20), Audiência Pública para discutir o Machismo Institucional e apoiar a campanha da Procuradoras Estaduais denominada “Menos Rótulos, Mais Respeito”. O evento será realizado no auditório Costa Lima da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás.

A campanha Menos Rótulos, Mais Respeito, além de confrontar a discriminação envolvendo gênero, evidencia a disparidade entre mulheres e homens nos três poderes. Segunda Fabiana Bastos, uma das idealizadoras do projeto, dados divulgados pela União Interparlamentar, relativos a dezembro de 2016, de um total de 193 países, o Brasil ocupa a 155ª posição no ranking de representação feminina no Poder Legislativo, o que corresponde a apenas 9,9% na Câmara dos Deputados e 16% no Senado Federal.

De acordo com a classificação, o Brasil está atrás até mesmo de países como Iraque, Tunísia e Arábia Saudita. “Nos últimos cinco anos, o Brasil vem progressivamente amargando a perda de posições no ranking. A socióloga Fátima Pacheco Jordão, diretora do Instituto Patrícia Galvão e integrante da Articulação de Mulheres Brasileiras, afirma que, no atual ritmo, a paridade entre homens e mulheres no Legislativo somente seria alcançada em mais de 150 anos. É uma realidade lamentável”, acusa a procuradora do Estado de Goiás Fabiana Bastos.

A procuradora estadual Poliana Dias Alves Julião conta como surgiu a ideia. “A proposta surgiu a partir de discussões em um grupo de Whatsapp, no qual trocávamos experiências e discutíamos diversas situações em que mulheres foram alvo de atitudes sexistas e discriminatórias. O foco da campanha será o ambiente de trabalho, mas obviamente a questão se desdobrará para outros contextos”, aponta.

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